segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O crescimento Socioeconômico de Pernambuco é Real!

Por Hamilton Felix Nobrega

Não é apenas de sol, praias e carnaval que vive o Nordeste, como acredita o resto do país, em particular, os sulistas. A região vem se transformando, redesenhando seu perfil, e o impressionante ritmo de crescimento da economia da região, em particular da Pernambucana, virou, inclusive, atração nacional. 
Com uma taxa de aproximadamente 16% de aumento do PIB em 2010, o estado ganhou uma atenção especial em jornais de grande circulação pelo país, principalmente por estar atraindo muitas indústrias, e isto exige que se pense o Nordeste de outra forma, em especial o estado de Pernambuco, pois segundo dados do IBGE, o índice de crescimento da indústria no estado chegou a 11,1%, enquanto Goiás ficou em segundo lugar, com 8,3% e Rio de Janeiro com 2,3%. Ainda de acordo com a pesquisa, o setor da indústria que mais cresceu foi o de metalurgia básica, com 122,7%.


Alberto Galvão, secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de PE, afirma que o motivo para isso deve-se, entre outros fatores, à localização privilegiada. Para ele, do ponto de vista nacional, o crescimento de classes sociais, que antes estavam fora do consumo, e o crescimento de micro e pequenas empresas também podem ser responsáveis.


"Em Pernambuco, temos uma situação privilegiada, e investimentos governamentais altíssimos. Esse conjunto de medidas e ações foi o que proporcionou esse momento histórico que a economia de Pernambuco vive." (Alberto Galvão)


Para Valdeci Monteiro, economista e sócio da Consultoria em Planejamento (Ceplan), Pernambuco agora parece viver uma sucessão de sortes, e o diferencial da nova política de industrialização é a inovação. Ele afirma isso porque o estado notadamente tornou-se um dos maiores canteiros de obras do País. Ele também aponta o outro lado da moeda, consenso entre os especialistas: Para consolidar as oportunidades que chegam, é preciso solucionar déficits na educação e na qualificação da mão de obra especializada. 

Para o economista Jorge Jatobá, há uma confluência de fatores que favorecem o Estado:


“Pernambuco tem uma posição geoeconômica privilegiada, faz fronteira com cinco estados e tem um porto estratégico para rotas comerciais no Atlântico Sul, a infraestrutura intermodal de Suape. É um ambiente favorável aos negócios.”



Existem três grandes pilares que sustentam tal situação no estado:


ü         * Desenvolvimento,
ü         * Empreendedorismo,
ü    * Inovação.

Essas palavras são quase sinônimas da economia pernambucana nos últimos anos. Com um crescimento econômico maior que o brasileiro, o estado segue na contramão da crise mundial, caminho também seguido pelo País. O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco no primeiro trimestre deste ano cresceu 7,6% se comparado ao mesmo período do ano passado, enquanto o Brasil verificou 4,2% no mesmo período.

Observamos então, que, se por um lado Pernambuco recebe aportes financeiros bilionários para implantar obras estruturadoras, por outro, o Estado enfrenta desafios como o de transformar em desenvolvimento, os investimentos que chegam.


Para um futuro breve, temos grandes perspectivas quanto aos défictis educacionais  e de mão de obra especializada, porque este mês, a presidente Dilma anunciou a implantação de mais 120 escolas técnicas, quatro universidades federais e 47 campi universitários no País até 2014. Pernambuco ganhará mais um campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que será construído no Cabo de Santo Agostinho. Também serão feitos sete campi do Instituto Federal de Educação Profissional de Pernambuco (IFPE), em Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Palmares e Paulista. Essa será a grande oportunidade para os cidadãos profissionalizarem-se e contribuir para o crescimento do estado.

Desenvolvimento em Suape

A aposta do poder público em Suape ao longo de 40 anos, desde o plano original de 1960, começou a seduzir o capital privado. O complexo industrial-portuário, um modelo inédito no Brasil, está fazendo surgir um novo Estado industrial no país.

É no Porto de Suape, a 60 quilômetros do Recife, que se concentra o maior número de indústrias de Pernambuco. Juntas, elas geram 13 mil empregos diretos, e mais 18 mil indiretos. Outras 35 empresas estão em fase de construção, e empregam 15 mil pessoas. Uma das que mais contratam é o Estaleiro-Atlântico Sul.

Devido a esse crescimento industrial, para começar a produção do primeiro navio, que já dura um ano e sete meses, o estaleiro precisou treinar, inicialmente, três mil operários. Foi pouco e, sem encontrar mão-de-obra qualificada por aqui, precisou buscar profissionais do outro lado do mundo.
Sobrevoando Suape, a 200 metros do chão, é possível ter a dimensão da revolução econômica que a injeção de R$ 46 bilhões em investimentos públicos e privados previstos até 2014 está promovendo em Pernambuco, a nova locomotiva do Nordeste.


Não é o único canto do estado que avança ligeiro e que tem mudado não só a vida dos 8,7 milhões de pernambucanos, mas, sobretudo permitido a volta dos retirantes que um dia caíram no mundo atrás de uma vida melhor. No interior, duas obras gigantes, transposição do rio São Francisco e a construção da Ferrovia Transnordestina, ajudam a desenhar uma nova paisagem na vida do morador do agreste e do sertão.

Frederico Amâncio, vice-presidente de Suape, comemora a quantidade de empresas que se instalam na região: “Suape parecia um sonho e hoje é algo concreto. São mais de dez grandes obras de infraestrutura em fase de implantação no complexo.”


Crescimento no Varejo

O crescimento dos Shoppings Centers tem sido outro indicador da expansão no estado. 

Contam-se hoje pelo menos sete grandes shoppings, três deles com expansão em andamento e mais um, com perspectiva de ser um dos maiores da América Latina, previsto para 2012. Observa-se aí que o mercado de consumo do Nordeste, quando há injeção de dinheiro, responde rapidamente.


Investimentos para Copa 2014 e Parcerias Público-Privadas


Do litoral ao sertão, Pernambuco tem se preparado para sediar alguns jogos da Copa 2014 e recebendo aportes financeiros bilionários para a implantação de projetos estruturadores que atrairão obras para todo o Estado, que deve receber R$ 52,7 bilhões em empreendimentos até 2020, de acordo com levantamento da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan).

O Consórcio Cidade da Copa investirá cerca de R$ 2 bilhões, sendo uma parceria Público-Privada (PPP) formada pela Odebrecht Participações e Investimentos e Odebrecht Infraestrutura, com parceria da ISG (International Stadia Group) e da AEG Facilities e o Governo do Estado, São Lourenço da Mata vai ganhar um novo bairro.

Geraldo Júlio, presidente de Suape e secretário de Desenvolvimento Econômico, diz: "Não tínhamos indústria de petróleo e gás, nem indústria naval ou automobilística. Agora há uma nova perspectiva para o Estado".

A forte expansão econômica elevou a renda per capita do Estado a quase R$ 10 mil, acima da média do Nordeste, de R$ 7.488, mas ainda inferior à renda nacional, de R$ 15.990.

Em Pernambuco, entre outras atividades destacadas, o pólo gesseiro instalado em Araripina atende 95% do consumo do País. Adicione-se a isso o crescimento do turismo na região, que conta com 3.338 km de praias, sendo Olinda, patrimônio cultural da Humanidade pela UNESCO.
Outro marco para Pernambuco será a instalação da montadora de origem italiana que irá desbravar agora o interior do estado, a cidade de Goiana, próxima a divisa da Paraíba, com um investimento aproximado de 4 bilhões de reais, diferente do projeto original, que previa a construção desta planta na cidade de Cabo de Santo Agostinho e apontava um investimento de 3 bilhões de reais. 
A montadora optou por aumentar a produção, que será de aproximadamente 200 mil carros por ano, e que pretende desenvolver a região como polo automobilístico, assim como fez em Minas Gerais.

Esse boom de investimentos também impulsionou o crescimento do setor imobiliário e o surgimento de novas centralidades urbanas, como a Reserva do Paiva, no Litoral Sul, e da Cidade da Copa que será levantada em São Lourenço da Mata para receber a Copa de 2014. 

A consolidação desses projetos estruturadores cria um novo bairro planejado que está sendo construído pela Odebrecht Realizações (OR) em parceria com os Grupos Ricardo Brennand e Cornélio Brennand e que também tem parceria com o grupo português Promovalor na terceira etapa já anunciada do empreendimento empresarial Novo Mundo.

O complexo empresarial Novo Mundo, com investimento de R$ 249 milhões para o empresarial e o centro de compras (51% da OR e 49% do Promovalor) terá integrado ainda um hotel cinco estrelas com centro de convenções. Para o hotel e o centro de convenções, a participação é apenas do Grupo Promovalor, que investirá R$ 110 milhões nessa etapa. A bandeira internacional que fará a operação do hotel cinco estrelas ainda não foi divulgada. 

Com 300 quartos divididos em duas torres de oito andares, o hotel cinco estrelas deve atender desde famílias até executivos que venham para eventos no centro de convenções, com capacidade para 2.100 pessoas. A previsão é que o hotel seja entregue até março de 2014, para receber turistas para a Copa do Mundo, enquanto as outras construções devem ficar prontas em setembro de 2014.

O centro de compras do complexo segue o conceito open mall, um shopping aberto, com espaço para 40 lojas. As seis torres empresariais são integradas ao centro e contam com salas entre R$ 226 mil e R$ 446 mil. Uma das torres deve ser ocupada por segmentos médicos, outras duas têm perfil corporativo e as demais serão empresariais. Durante a construção do complexo residencial, de negócios, serviço e lazer, devem ser gerados mais de 7 mil empregos diretos e indiretos.

Iniciativa Pública


O investimento público cresceu 2,5 vezes em quatro anos. A expansão do gasto público, com forte apoio do governo federal, é parte da explicação do impressionante crescimento pernambucano.

No quadriênio de 2003 a 2006, o governo local investiu em média, R$ 680 milhões em obras de infraestrutura. No período de 2007 a 2010, o governo estadual conseguiu elevar esses aportes à média de R$ 1,7 bilhão de investimentos ao ano.

Só no ano passado, o estado autorizou gastos de R$ 2,7 bilhões. 

Efeitos para o Estado - Considerações Finais


É inegável que Pernambuco tenha crescido ao longo dos anos, seja por ordem natural, seja por força de gestão e vontades políticas. Mas é fato. Vemos mais carros nas ruas, mais acesso das classes mais baixas aos bens de consumo, alimentação e uma tênue melhoria na qualidade de vida. Mais empresas e indústrias. A construção civil no estado está de vento em polpa e os resultados são visíveis e palpáveis.
Porém não podemos nos fazer de ingênuos porque toda essa gestão tem dado resultados eleitorais. A prova disso é à força do governador Eduardo Campos (PSB) que pôde ser medida na eleição do ano passado. Campos foi reeleito em primeiro turno com uma votação inédita no país: 82,8% dos votos válidos, um recorde.

Fontes: 
www.ceplanconsult.com.br
www.ibge.gov.br
www2.sdec.pe.gov.br/web/sdec

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Investir em Apartamentos é um bom Negócio?

Por Hamilton Felix Nobrega

Em um cenário econômico com tantas opções de investimentos, uns mais e outros menos rentáveis, é normal que alguém sempre se pergunte: Será que investir em apartamentos pode ser um bom negócio?

Com a economia mais dinâmica, crédito facilitado e demanda, surgem boas oportunidades para aqueles que querem comprar um imóvel para alugar ou negociar. Ou seja, investir em imóveis pode ser um bom negócio.

Alguns insistem em dizer que não é um bom negócio. Já outros garantem que é uma excelente oportunidade. E a polêmica continua...

Afinal é ou não é vantajoso? 


A resposta deve caber a você, assim como a decisão. O que fazer ou deixar de fazer com seus recursos financeiros é decisão que compete a você. E se chegar à conclusão de que realmente quer investir no mercado imobiliário, saiba que fez uma excelente escolha, porque investir em imóvel pode ser ao mesmo tempo rentável e seguro se alguns pontos forem obedecidos.

Mas, como saber se esse investimento vai gerar lucros?
Futurologia? Vidência? Bola de Cristal?
Não! Simplesmente, analise e estude o mercado.

Evidentemente que todo investimento pode ser bom ou ruim. Tudo depende de como, onde e com quem aplicar. Levantei alguns dados que julguei interessante sobre o assunto e os exponho aqui para ajudar a quem tem dúvidas sobre esse tipo de negócio.


Após algumas crises do passado, o próprio mercado imobiliário da construção civil passou a se policiar melhor, porém ainda há uma dose de risco nas compras para entrega futura de apartamentos, porque não existe aquisição 100% segura nessa modalidade. 

O conselho mais valioso é comprar de empresas com reputação de seriedade, solidez e livres de reclamações nos Procons. Os problemas mais comuns que acompanham a compra de apartamentos na planta são: atraso na entrega, alteração da metragem dos cômodos, embargo da obra por irregularidades na prefeitura, reajustes não previstos em contrato e padrão de qualidade abaixo do esperado ou anunciado. Sem falar, é claro, do risco de cair na mão de vigaristas que somem com o dinheiro dos clientes.

O principal é certificar-se dos bons propósitos das empresas vendedoras. As construtoras idôneas põem à disposição dos clientes seus balanços, demonstrativos financeiros e certidões negativas de débito com a Previdência e a Receita Federal. A existência de diversos empreendimentos anteriores de sucesso é um importante indicador que deve ser levado em consideração. Se houver ações judiciais, embargos, disputas entre herdeiros e outras limitações legais ao uso do terreno ou do imóvel, evite fazer o negócio.

Outro fator muito importante é se a empresa dará garantias dos vícios construtivos apresentados após a entrega da obra. Este item é muito importante, pois se trata da manutenção após a entrega do imóvel.


Os especialistas aconselham como melhor opção de negócio, que o investidor deve comprar o imóvel na planta e ir pagando. Cerca de 30% do valor são pagos até a entrega das chaves e o resto pode ser financiado com um banco.

Eduardo Feitosa, da imobiliária de mesmo nome, explica como funciona:
Você dá a entrada e vai pagando as prestações à construtora. Depois da entrega você aluga e usa o valor da locação para pagar às prestações do banco. Daí quando você quiser vender, a valorização do imóvel vai permitir que o valor dele já supere o saldo devedor do financiamento. É assim que o investidor ganha com o negócio. O contrato de financiamento pode ser repassado para outra pessoa assim como acontece com os financiamentos de veículos.”

Ele afirma ainda que o mercado está muito demandado e a oferta é pouca. “Quem conseguir um bom negócio deve comprar um imóvel para alugar e depois vender. Você consegue hoje taxas de locação muito boas. Melhor do que vários outros investimentos financeiros”, garante.


Segundo dados atuais, o valor da locação hoje corresponde de 0,8% a 1,2% do valor do imóvel. O percentual depende do imóvel em questão. Nos apartamentos com dois ou três quartos, o valor do aluguel geralmente corresponde a 0,8% do preço da unidade. Para as salas comerciais, esse percentual chega a 1%.
A conta é simples. Vamos assumir 0,6% e usar R$ 100.000,00, como valor do imóvel. Alugá-lo por R$ 600,00 seria considerado normal e dentro da faixa esperada. Esse balizador é importante para que você possa analisar regiões de preços diferenciados e(ou) alternativas para algum imóvel que já possui.

Agora, nada melhor que ter algumas opiniões de especialistas para refinar nosso conhecimento sobre o assunto e facilitar o juízo de valor sobre imóveis e seus ganhos. Em recente entrevista à revista Estadão Investimentos, a superintendente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Vera Lúcia Vianna, sugere a compra na planta e posterior venda:

“Do primeiro tijolo ao final da construção, num período de um a três anos, é comum haver valorização de 20%.”

Renato Raglione, da Alfa Sul Capital, faz observação semelhante:

“Hoje, é mais negócio comprar para alugar.”

Mas deve-se ter algumas dicas e cuidados porque os imóveis costumam ter liquidez baixa, o que significa dificuldade na hora de transformá-lo em dinheiro. Não se vende um imóvel do dia para a noite. Além disso, um imóvel parado e(ou) sem inquilino pode jogar seu rendimento morro abaixo. Por outro lado, imóveis são fortalezas e tendem a serem belas heranças familiares.


E como se ganha dinheiro com imóveis?


Ganhar dinheiro com imóveis não é tão simples e trivial como nos ensinam os livros e familiares. Na verdade, nunca foi. Algumas boas alternativas para fazer patrimônio através de imóveis são:
·  Comprar para alugar. É habitual que o retorno mínimo aceitável de um imóvel residencial deve ser 0,7% ao mês, valor maior que os 0,6% praticados por especialistas. A razão pela qual uso 0,8% é bastante óbvia: retornos anuais próximos de 8% podem ser facilmente obtidos através de títulos públicos, algo muito menos arriscado. Sugiro que use o mesmo raciocínio;


·  Comprar para vender. De forma geral, pensando nos menos aventureiros, prefira comprar imóveis na planta para então revendê-los depois de prontos. Garimpar imóveis baratos e com potencial de alta não é tarefa fácil e requer muita disciplina.

Outra coisa muito importante: Imóvel para investimento tem de reunir características que proporcionem retorno financeiro. Por isso, antes de decidir, analise e tome cuidado. Avalie o número de dormitórios, verifique se a localização é boa para venda ou locação, se a região possui boa liquidez e boa infraestrutura urbana (serviços, comércio, transportes, escolas, bancos, entre outros). Não se compra imóvel para investimento pensando em casa ou apartamento para moradia. Se você gosta de andar alto para morar, o critério não é o mesmo se está pensando em comprar para alugar. Os andares mais baixos são os mais baratos e o valor de locação deles é igual ao do andar mais alto. Se quiser comprar algum imóvel para vender no médio prazo, procure um mais em conta e que tenha melhor velocidade de vendas.


Agora, se mesmo assim você ainda tem dúvida se deve investir ou não nesse setor, pense o seguinte. Se no passado o seu avô ou o seu pai tivessem deixado um terreninho para você na Avenida Rosa e Silva, no bairro da Madalena em Recife ou um imóvel na Rua 25 de Março em São Paulo, você diria que foi um bom investimento? Será que isso responde às suas dúvidas relacionadas a investimentos no mercado imobiliário?

Em resumo, saiba que imóvel representa segurança, tranquilidade para o futuro e solidez de investimento. Geralmente, casas e apartamentos valorizam-se a cada ano que passa. Você que é proprietário, faça uma conta. Lembra-se de quanto pagou por seu imóvel? Compare com o que ele vale hoje. Percebeu o lucro? Pergunte para alguém que adquiriu um bem há alguns anos: quanto ele pagou e quanto vale atualmente. Se o cálculo for feito, o resultado vai indicar uma grande valorização. Isso sem contar a renda extra obtida quando o proprietário aluga seu imóvel. 

É difícil acreditar que ainda existam pessoas que não acreditam no investimento em imóveis. Precisamos nos basear em fatos e não em casos isolados!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MATAR UM LEÃO POR DIA ?

(Texto de Pierre Schurmann)


Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu!



Outro dia, tive o privilégio de fazer algo que adoro: fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 60 anos.

Gosto disso. 

São raras as chances que temos de escutar suas histórias e absorver um pouco de sabedoria das pessoas que já passaram por grandes experiências nesta vida. 

Depois de um almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios, mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele: “- Pois é. Empresário hoje tem de matar um leão por dia.”

Sua resposta, rápida e afiada, foi: “ - Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele!”

Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:

“- Deixe-me lhe contar uma história que quero compartilhar com você. Existe um ditado popular antigo que diz que temos de matar um leão por dia. E por muitos anos eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão. A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase. Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?”

“- Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma. Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar alguém, que hoje é nosso diretor-geral. Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão? Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: a culpa foi do leão.”

Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?

Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:

“- É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma, porque desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles; Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci-me de dar um leão para cada filho meu, que era o mais importante.”

“- Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.” 
Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios tornaram-se oportunidades para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta selva em que vivemos.
“- Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele." 



Com essa história percebemos que a metáfora é importante, mas foi contada ao longo dos anos de forma errônea, porque não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso. 


Porque o dia em que o leão em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carro Branco é a Nova Tendência Mundial


Por Hamilton Felix Nobrega
Quem é atento ao trânsito ou gosta de carros e está sempre antenado aos modelos e inovações, deve ter percebido um aumento no número de veículos na cor branca, antes restrita a táxis, kombis e carros de frota.
De 2009 para cá alguns modelos vem mostrando essa tendência atual e mundial. Não estou falando dos populares, refiro-me principalmente aos importados, esportivos ou carros de alto luxo que estão rodando pelas ruas, embora os populares também estejam acompanhando, como o Celta White, lançado recentemente pela Chevrolet.


O branco tem dado as caras nesses modelos no Brasil e mundo afora. O Salão do Automóvel de São Paulo, em sua 26ª edição, só comprovou a tendência. Por exemplo, o lançamento da Kia, o Sportage, foi exposto nessa cor, assim como os irmãos de marca Sorento, Koup e Cadenza. Na Audi, o Q5 e o emocionante R8 Spyder também surgiram “vestidos de branco”. Houve vários tons, desde o sólido ao perolizado, como é o caso dos modelos Mitsubishi, com aspecto brilhante, bem interessante.
A BMW muito elogiada pelo público, trouxe seus modelos todos na cor branca, desde o X1 até a Série 7 Hybrid Dynammics. Esperava-se encontrar os modelos da marca em prateado ou preto. Segundo dirigentes da empresa, o branco é uma tendência fortíssima do mercado brasileiro de carros de luxo, que se iniciou em 2009, dentro da própria marca com modelos como o 320i ou em concorrentes como Mercedes, Kia e Audi, que também entraram na onda.
Nos modelos de luxo, a cor pode até custar mais caro, devido a um processo especial de camadas de tinta que podem chegar a sete demãos! Talvez aí o interesse  – o processo mais caro torna o carro ainda mais exclusivo.
O branco faz parte dos extremos da escala de cores. Na outra extremidade está o preto, ou a ausência total de cores. O pigmento responsável pela percepção da cor branca é o dióxido de titânio. Esse pigmento é utilizado como corante na indústria. Praticamente tudo que é produzido na cor branca leva o dióxido de titânio como pigmento – tintas, papel, plástico e até comida!
Entre o branco e o tradicional preto há algumas características importantes: Quando parados sob o sol a diferença de temperatura do habitáculo pode chegar a até 10 graus! Isso mesmo, a principal vantagem desse tom é a capacidade de refletir a luz, reduzindo o calor no interior do carro. Outra vantagem é tornar-se visível à noite, perdendo apenas, nesse quesito, para o amarelo.
O branco é uma cor bastante apreciada pelos Xeiques árabes acostumados a dirigir superesportivos, carrões de luxos, e utilitários esportivos, o que combina muito com o clima desértico de cidades como Dubai ou Bahrein.
Na cultura ocidental, a cor branca sempre esteve associada à Paz, a ordem e a limpeza.
Já no oriente, algumas culturas relacionam a cor à tristeza, e até o luto.
No Brasil, as pessoas que compram carros brancos são interpretadas como espirituais, com grande tendência à limpeza, pacíficas e por vezes monótonas. Há também aquele comprador de carro popular que opta pela cor no intuito de economizar alguns trocados. Além do estigma de carro de frotista, o carro branco tem fama de ser mau negócio na hora da revenda, que suja com facilidade e com facilidade de mostrar riscos na pintura.




Por curiosidade da escolha da cor, fiz a pergunta a seguir a dois proprietários: “Porque você comprou um carro “branco?
Um deles disse o seguinte: Optei pela cor branca, primeiro pela facilidade de cuidar, segundo pela fácil visualização em estradas e rodovias, bem como pela elegância que a cor branca proporciona em carros sedans de médio porte pra cima.”
O segundo respondeu: “Escolhi porque a cor está voltando ao mercado com tudo, e promete uma revolução no mercado brasileiro, que em sua maioria se resume em cores “comerciais “como pretos e prata. Com pequenos detalhes como personalização das lanternas traseiras (este segredo você descobrirá sozinho, rsrs), película fumê e rodas de liga leve aro 18, você dá outra vida e imagem ao seu carro.”
Mas uma coisa é certa, gostando ou não de carros brancos a tendência é tão forte que, acredite, pode prejudicar outras cores mais tradicionais, principalmente em modelos de luxo. Todavia, nem só entre modelos caros e luxuosos o branco desfila.
Viva longa ao branco! A era do pretinho/pratinha básico acabou!









sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Energias: Você acredita?

Por Hamilton Felix Nobrega

Tudo gira por força de energias e todas as pessoas emanam energia e através delas deixam o rastro que atrai as coisas boas ou ruins para a vida.

O problema é que existem aquelas pessoas que se consideram insignificantes e aquelas que estão pra baixo, emana energias negativas e assim acabam atraindo por sintonia, coisas negativas.

Um exemplo é quando você sofre uma decepção qualquer e começa a se sentir meio para baixo e sai na rua de cara "amarrada", de rosto carregado de "dor", exibindo para o mundo que você não esta bem e onde você passa vai deixando a marca. Como somos verdadeiros imãs, a energia de quem não esta bem vai passando e levando tudo que é energia igual a sua ou pior. Você vira o "caminhão do lixo" e recolhe tudo o que não presta.  


Talvez você não acredite nisso, mas se você já passou por um momento ruim na vida sabe que quanto mais a gente sofre e reclama, mais afunda na lama (ih! até rimou...rs...) 

Fala a verdade; se você esta triste, esta chorando pelos cantos e querendo que o mundo acabe em barranco para você morrer encostado, não parece que só chega notícia ruim? 

Esse negócio de "carregador de energias negativas" é tão real que frequentemente ouvimos algumas frases di tipo: "Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece", e outras mais que indicam que quando as coisas ruins começam, vem uma atrás da outra. 

O segredo está em perceber quando a tristeza, a coisa ruim está chegando e se livrar dela o mais rápido possível usando o seu lado racional, ou seja, usando o cérebro, amando-se, e já sabendo que se você não brecar essa dor, esse momento triste, você vai piorar e piorar ainda mais...  É como um ferimento que dói muito. Mas se você tratar com os remédios certos, o ferimento cicatriza e você esquece. Se você ficar mostrando para todo mundo e não tratar, ele infecciona, você piora e ele te mata.  



Não seja um "carregador de energias negativas", não leve as coisas ruins dos outros para a sua vida, pense positivo, seja positivo. Acredite que uma força maior esta ao seu lado e que você sempre terá duas opções, no mínimo. 
Não se feche no seu problema, divida-o, se precisar chame ajuda, mas não desista de lutar. 






O Papel do Professor e da Escola no Combate às Drogas

por Hamilton Felix Nobrega


É uma fase marcada por várias transformações, principalmente de caráter hormonal.  Especialistas costumar dizer que nessa fase os adolescentes "tomam um banho de hormônios." È nessa fase também que a família já não é mais o foco e o jovem passa a estar em contato com o mundo e deseja constantemente a companhia dos amigos.

Nesse período a atenção dos pais e educadores deve ser redobrada, porque assim como temos muitos jovens em busca de realização profissional, tem-se também aqueles que caem em mãos erradas e desorientam-se.

Frequentemente os amigos são os responsáveis pelas decisões que o jovem passa a tomar, muitas vezes há uma troca de caminho, pois o adolescente passa a ver coisas que antes não conhecia como é o caso das drogas. O perigo passa a rondá-lo, sem que ele tenha real noção.
São comuns as drogas surgirem em rodas de amigos, mas conforme destaca o Dr. Içami Tiba (2003), também podem originar-se da família e até mesmo da mídia, porque embora socialmente aceitas álcool e cigarro também são drogas e é a partir do consumo dessas drogam muito comuns no nosso dia a dia, que o jovem pode chegar ao consumo de outras mais sérias e perigosas. Nesse caso sofrerão as conseqüências à família, a escola e a sociedade.


Nesse contexto é de fundamental a participação da escola, do professor e da família como orientadores para que possam em conjunto buscar prevenir que os jovens passem a consumir drogas, pois uma vez dentro dessa realidade, sair dela é quase impossível. È importante ressaltar que o problema do usuário de drogas é de toda a sociedade e não apenas dos pais e do próprio usuário.

 O objetivo deste artigo é descrever como a escola e os professores podem contribuir para evitarem que os jovens sejam seduzidos pelas drogas.


Como o Professor deve se Conduzir quando Identificar nos seus Alunos os Problemas Citados?

Dificilmente a alteração de comportamento do aluno, quando este passa a usar drogas, passa despercebida por um professor. 

O primeiro passo é observar e levantar informações a respeito do aluno. Depois aproximar-se dele e conversar sobre o assunto e posteriormente informar aos pais. 

Mas sua obrigação é comunicar o fato aos canais competentes, seja o diretor, o orientador ou o coordenador.  A escola, por sua vez, tem de levar o fato ao conhecimento dos responsáveis pelo estudante.



Onde Buscar Orientação para Lidar com os Casos Delicados?

Tanto o professor quanto a direção da escola devem buscar orientações em entidades ou clínicas de reabilitação de jovens usuários de drogas em busca de informações mais adequadas de como lidar para minimizar esse problema na escola, inclusive através de palestras, aulas expositivas sobre as conseqüências do uso das drogas e aplicar regras mais incisivas quanto ao seu uso na escola, conforme o Dr. Içami Tiba relata: "A escola não é uma instituição penal clínica de tratamento. Suas leis são mais brandas que as sociais, porém tem de ser mais severas que as familiares."


Se a escola nada fizer, estará sendo conivente com o uso da droga. O autor destaca ainda que os colégios tenham que usar as armas que lhes são cabíveis: educação, preparo pessoal e integração relacional. Ele complementa ainda que o trabalho da escola deva estar voltado à prevenção: conscientizar os que não usam. Vai além do que a polícia faz porque está a favor da saúde. O autor defende que a orientação pode ser dada por qualquer pessoa que tenha experiência em trabalhos com usuários de drogas.




Como Pais e Educadores devem Combater as Drogas?

Segundo o Dr. Içami Tiba, a escola tem por obrigação capacitar-se para enfrentar as drogas, pois queira ou não, seus alunos vão entrar em contato com as drogas. Nesse contexto entram também os educadores. Os pais por sua vez têm que buscar integração junto à escola para prevenir que seus filhos se deixem levar por essa problemática.

O ponto chave é a prevenção através de informações que possam ser transformadas em conhecimento dentro do indivíduo, dando-lhe possibilidade de discernir o que é certo do que é errado. Informação isolada não adianta.
            
È imperativo que os pais conversem sempre com seus filhos a respeito do assunto e quanto mais cedo melhor. Uma criança que vai crescendo sendo acompanhada e orientada pelos pais, cresce um adolescente de opinião firme. Os educadores também precisam ter uma postura que possa conduzir os alunos ao caminho do conhecimento e do preparo pessoal. Ações tipo palestras são muito eficientes, mas nem sempre são eficazes, porque geralmente são apenas expositivas. É importante, mesmo que arriscado que os alunos possam interagir com esse tipo de ação, que possam entrar em contato com clínicas de reabilitação de drogados ou ter a oportunidade de conversar com que já foi usuário, e cabe ao educador mostrar ao jovem essa realidade que ele talvez não conheça. Outras ações do tipo eventos contra drogas na escola, como semana de combate ao uso de drogas, entre outros, podem contribuir significativamente na conscientização dos jovens.

Fato é que educar não é proibir, mas sim, informar, orientar e acompanhar. Pais e educadores precisam sempre estar atentos a isso. Essa tríade tem bastante efeito se for sempre posta em prática de forma contínua.
            
É importante também que além da preocupação com seu próprio filho, os pais se conscientizem que é necessário mobilizar toda a escola ou comunidade, porque de nada adianta todo o cuidado com o filho, se ele sempre estará em contato com outros jovens. 

Considerações Finais

Uma criança que cresce com conhecimento, caráter e autoestima desenvolvidos, dificilmente se deixará levar por caminhos tortos durante a fase da adolescência. O problema é que se subestimam demais as crianças de hoje, protegendo-as das coisas do mundo, ao invés de mostrar-lhes aos poucos, tudo que está ao seu redor. Infelizmente mesmo nos dias de hoje, ainda encontramos pais que tem dificuldade de falar de sexo com seus filhos, algo que é tão natural na vida do ser humano, imagine em se falar de drogas. Nesse ponto cabe a escola, mas em muitos casos, estas também não orientam a respeito por tratar esse assunto como delicado demais ou não estarem preparadas.

Deve-se frisar que a questão do relacionamento entre a escola e a família no trato com os jovens é de fundamental importância e ambos precisam andar sempre juntos para que possam gerar resultados, seja na prevenção do uso as drogas, seja no desenvolvimento pessoal e profissional.

Em síntese, quanto mais próximos estiverem educador, escola e família, rumo à educação dos jovens, mais e melhores serão os resultados, porque essa não é uma ação individualizada, mas sim, um trabalho em rede de relacionamentos.

Referências

TIBA, Içami.  Anjos Caídos: Como prevenir e Eliminar as Drogas na Vida do Adolescente.  14ª Ed. São Paulo: Gente, 2003

ROSELI, Ana Cecília Petta, CRUZ, Marcelo S. O Adolescente e o Uso das drogas. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600009. Acesso em 10 abr 2010.








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