quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mobilidade no Recife: Trânsito Caótico

Por Hamilton Felix Nobrega


Mensalmente o trânsito da cidade recebe uma média de oito mil novos veículos, tendo atualmente uma frota composta por 500 mil unidades, segundo dados do Detran-PE.
Antes, os congestionamentos eram vistos nas horas de pico ou acidentes, mas hoje, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia os engarrafamentos podem ser encontrados. Pode ser no centro da cidade, nos bairros mais afastados ou nas principais vias de acesso que cruzam o Recife.

Ainda segundo dados do Detran-PE, só entre as décadas de 1970 e 1980, a frota do Recife aumentou quase 300%. O número de veículos passou de 44 mil para 116 mil. De lá para cá, a frota vem crescendo num ritmo veloz, em torno de 10% ao ano, mais rápido até que o aumento da população, que cresce em torno de 2 %.

“A gente tem, em média, oito mil habilitações mensais emitidas no Estado. A gente busca tratar a questão da habilitação com mais rigor para ter um condutor mais habilitado e consciente para que torne o trânsito mais seguro e pacífico", declarou Manoel Marinho, diretor-presidente do Detran-PE.

Espinha dorsal do trânsito do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães sofre quando há qualquer incidente em uma das ruas que desembocam nela. E quando isso acontece, por tabela, toda a população sofre as conseqüências também. Basta uma chuva um pouco mais forte ou a queda de uma árvore em um dos bairros satélites, que o caos se instala no trânsito do Recife.
O prefeito João da Costa anunciou recentemente um plano que prevê a realização de uma série de ações para fazer com que o trânsito volte a fluir  a serem realizadas dentro de um ano. O conjunto de serviços, que está dividido em nove metas, está orçado em quase R$ 18 milhões. As nove linhas de ações são as seguintes: manutenção e sinalização, criação de giradouros, concurso público, modernização semafórica, mercados públicos, comitê de discussão de mobilidade, ciclovias e disciplinamento de carga e descargas.

O problema da mobilidade urbana no Recife tem gerado muito sofrimento para as pessoas, tanto para os que andam de ônibus, que ficam parados no trânsito, quanto para os quem têm carro, que demoram para chegar ao trabalho, para levar o filho na escola. A população já não suporta mais o desgaste gerado todos os dias.

Outro ponto importantíssimo e a Copa de 2014. Se a Prefeitura e o Governo do Estado não se unirem para resolver essa questão da mobilidade urbana, imaginem o que presenciaremos nesse evento, quando a expectativa é de receber uma alta demanda de turistas.

Fontes:

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