segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Porque insistimos em sempre ter razão?



Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. 

Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. 




Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais... 

E ela diz:

- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite! 


Moral da história:


Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'

E lembrei-me de outro pensamento parecido que diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."



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