quinta-feira, 12 de abril de 2012

Reflexo Social

A maioria das pessoas resulta do espelho social, sendo influenciada pelas opiniões, ideias e paradigmas das pessoas a sua volta. Na condição de pessoas interdependentes, eu e você temos um paradigma que inclui a noção de fazer parte deste espelho social.
Podemos escolher refletir de volta para os outros, uma visão clara e sem distorções de si mesmos. Podemos reforçar sua natureza proativa e tratá-los como pessoas responsáveis ou podemos ajudar a torná-los indivíduos centrados nos princípios, baseados nos valores, independentes e responsáveis.
Em determinado momento de sua vida, provavelmente já encontrou alguém que acreditou em você, quando nem você mesmo era capaz disso. Esta pessoa o influenciou? Será que ela fez alguma diferença em sua vida? E se você tivesse uma influência positiva, capaz de incentivar outra pessoa?
Quando o espelho social orientar alguém para seguir o caminho mais baixo, você pode influenciá-lo para pegar o mais nobre, porque acredita nele. Você ouve esse alguém e procura empatizar com ele. Você não o absolve das responsabilidades, mas deve encorajá-lo a ser proativo.

Talvez você conheça o musical Homem de La Mancha. É uma belíssima história medieval de um cavaleiro que encontra uma mulher na rua, uma prostituta.
Ela tem sido confirmada em seu modo de vida por todas as pessoas que passam por sua vida. Mas este cavaleiro poeta vê algo mais nela, algo belo e adorável. Ele também vê sua virtude, e insiste nela, mais e mais. Ele dá a ela um novo nome - Dulcinéia - um novo nome associado a um novo paradigma.
No início, ela o recusa peremptoriamente. Seus antigos papéis são mais fortes. Ela o despreza, pois não passava de um sonhador maluco, mas ele persiste.
Faz continuamente depósitos de amor incondicional, e isso gradualmente penetra na mente dela. Atinge sua verdadeira natureza, seu potencial, e ela começa a reagir.
Pouco a pouco ela começa a mudar seu estilo de vida. Ela acredita nisso, e age a partir de seu novo paradigma, para surpresa inicial de todos os outros de sua vida.
Mais tarde, quando ela começa a voltar ao seu antigo paradigma, ele a visita em seu leito de morte e entoa uma canção belíssima: The Impossible Dream. Olha em seus olhos e sussurra: “Nunca se esqueça, você é Dulcinéia.


O que refletimos para os outros, sobre nós mesmos?

E o quanto estes reflexos influenciam as vidas alheias? 
Temos tantas coisas que podemos investir nas Contas Bancárias Emocionais das outras pessoas.
Quanto mais pudermos ver as pessoas em termos de seu potencial oculto, mais poderemos usar a imaginação, em vez de nossa memória, com a esposa, os filhos, colegas de trabalho ou empregados. Podemos nos recusar a rotulá-los - podemos "vê-los" de novas formas, a cada vez em que estivermos juntos.
 Podemos ajudá-los para que se tornem independentes, seguros, capazes de conduzir relações profundas, ricas, satisfatórias e produtivas com os outros.  
Goethe nos ensinou: "Trate um homem como ele é, e continuará sendo como é. Trate-o como ele pode e deve ser, e ele se tornará o que pode e deve ser".
(Trechos com adaptações próprias, do livro 7 Hábitos de pessoas altamente eficazes, de Stephen Corvey)

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